20 de mar. de 2008


No silêncio dos versos mudos onde mora o meu pensar;
onde as palavras ganham sons e fazem sentido no amplo espaço da mente.
Há trevas e luzes em um infinito de pensamentos onde o agora pode ser o amanhã!
Já não pensamos como pensamos, e em versos ocultos torna-se o presente revelado, escravos? Quem sabe!
Há quem diga o que não pode ser dito, há quem pense o que não pode ser pensado, eu prefiro pensar o certo como incerto e o erro como acerto, fazer do não dito o não pensado.
No destino da mente onde os sons tornão-se versos complexos minha mente apenas expõe o que meus dedos compõe, como uma melodia.
Onde mora o meu pensar encontra-se as contradições, afinal sou humano como o que lê o texto, no fim do silêncio os mudos versos encontra-se na mente de quem o ler!